No Pará, a ação acontece em Belém, Castanhal, Altamira, Marabá, Santarém, Bragança, Itaituba, Paragominas, Parauapebas e Tucuruí.
Com o objetivo de ajudar na identificação de pessoas desaparecidas, peritos do laboratório de genética forense da Polícia Científica do Pará (PCEPA), participam de mais uma campanha nacional de coleta de DNA. A ação, realizada pelo Ministério da Justiça, será realizada em todo o território nacional no período de 26 a 30 de agosto e contará com a parceria da Polícia Civil do Pará (PCPA).
As coletas de DNA, em Belém, são realizadas de maneira voluntária e indolor na sede da Polícia Científica, localizada na Avenida Transmangueirão, no bairro do Benguí, em dois turnos, manhã e tarde, com seis recolhimentos em cada período. O horário de funcionamento será das 8h às 12h e de 13h30 às 18h.
Além da capital paraense, outros pontos de coleta dos familiares que buscam por parentes desaparecidos serão feitos nas regionais de Castanhal, Altamira, Marabá e Santarém, com o apoio da PCPA. A ação também se estende aos núcleos avançados de Bragança, Itaituba, Paragominas, Parauapebas e Tucuruí.
Para esta ação, a Polícia Civil fez o levantamento de aproximadamente 80 famílias que serão acionadas por meio de uma carta convite direcionada àqueles que queiram coletar o DNA e saber onde pode estar seu parente desaparecido.
A coleta de DNA pode ser feita por, pelo menos, dois familiares de primeiro grau das pessoas desaparecidas, tais como: pai e mãe, filhos ou irmãos. Neste último caso, podem ser quantos irmãos forem possíveis. No entanto, a coleta deve ser feita após os familiares terem registrado o boletim de ocorrência com no mínimo 30 dias, na tentativa de encontrar a pessoa desaparecida.
Pessoas Desaparecidas
Segundo dados do Anuário da Segurança Pública, em 2023 o Brasil registrou mais de 80 mil pessoas desaparecidas, número que é 3,2% maior que o do ano anterior.
No Pará, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram informados 2.378 casos de desaparecimento de pessoas entre 2019 e 2021. Desse total, 38% são adolescentes com idades entre 12 e 17 anos.
Os números mostram que, do total de desaparecidos no Pará no período, somente 509 foram localizados, ou pouco mais de 21%. O perfil dos paraenses que fazem parte do grupo de pessoas não encontradas é composto por maioria masculina, 58,6%.
Com informações da PCEPA.
