Fapespa e Swissnex Brasil desenvolvem programa para fortalecer a bioeconomia na Amazônia

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Foto: Divulgação.

O projeto NexBio Amazônia faz parte do programa suíço-brasileiro de inovação para bioeconomia, que aproximará empresas de inovação (startups) suíças e brasileiras em busca de soluções sustentáveis para a Amazônia.

A iniciativa vai trabalhar com insumos amazônicos do Pará e as prioridades serão: cacau; cupuaçu; um amplo espectro de óleos da região; pescado e produtos florestais não madeireiros.

Marcel Botelho, diretor-presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), explica que a integração das startups serve para desenvolver negócios inovadores que levam em consideração todas as particularidades da região amazônica, trazendo a experiência dos empreendimentos internacionais em parceria com os nacionais. São inúmeros desafios e problemas a serem resolvidos, como a logística na Amazônia, a “negociação dos preços” dos produtos de origem florestal, em especial na área dos cosméticos que, muitos consideram desigual para os pequenos produtores.

“A Fapespa, em conjunto com outros parceiros, como a Secretaria de Meio Ambiente (Semas) e a Swissnex Brasil, recebeu esta semana sete startups suíças, que se juntaram a sete startups brasileiras, sendo três delas paraenses, para fazer uma imersão na Amazônia. Não basta ter um bom negócio, é preciso que esse negócio dialogue com a realidade local da cultura, clima e população do estado”, constata.

Segundo o diretor, esta imersão será o modelo a ser seguido por outras empresas para atração de empreendimentos internacionais em parceria com as iniciativas nacionais.

“É uma semana intensa, que vai culminar com a celebração da Data Nacional da Suíça no Brasil, em 1° de agosto, onde receberemos membros da embaixada suíça e poderemos apresentar os planos de negócio das startups envolvidas no projeto. É um processo em construção, que dialoga claramente com o plano de bioeconomia do Estado do Pará e busca estabelecer uma nova matriz energética”, relata Botelho.

A Ilha de Cotijuba; Ilha do Combú, região da capital paraense; município de Altamira, sudoeste do estado e município de Santarém, oeste paraense são locais escolhidos para analisar as cadeias produtivas e as soluções a apresentar pelas startups.

Com informações da Agência Pará