Dono de uma das vozes mais eloquentes do telejornalismo brasileiro, ele morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos de idade.
Morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos de idade, o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira. Um dos rostos e vozes mais conhecidos da televisão brasileira, ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro.
Batizado como Alcides Alves Moreira, ele nasceu em Taubaté (SP), no dia 29 de setembro de 1927, filho de um bibliotecário e de uma dona de casa. Cid formou-se em contabilidade, mas atuou pouco na profissão.
Sua carreira na comunicação iniciou no rádio, com passagens pela Rádio Difusora de Taubaté e Bandeirantes. Dono de uma voz inconfundível, ele fez história na televisão brasileira como apresentador do “Jornal Nacional” durante 26 anos, sendo o primeiro âncora daquele telejornal. A estreia foi ao lado de Hilton Gomes, em 1969, com quem dividiu a bancada por dois anos. Sua parceria mais lembrada, contudo, foi com Sérgio Chapelin, com quem trabalhou por mais de uma década.
Após deixar a bancada do JN, em 1996, o locutor passou a integrar a equipe do “Fantástico”, onde viveu alguns dos momentos mais lembrados ao ser o narrador do personagem “Mister M”, famoso mágico mascarado que revelava os truques de mágica.
Seja por meio do seu inconfundível “Boa Noite”, como apresentador do Jornal Nacional, seja como narrador do “Mister M”, Cid Moreira é uma daquelas pessoas que habitam o imaginário de muita gente, se imortalizando como uma das vozes mais eloquentes do telejornalismo brasileiro.
