Museu Goeldi recebe a exposição Fóssil Vivo

O Centro de Exposições Eduardo Galvão, no Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, em Belém, recebe a partir do dia 30 de agosto a exposição “Fóssil Vivo”. Unindo interatividade e tecnologia, a mostra pretende transportar os visitantes para 20 milhões de anos atrás, quando parte do bioma amazônico era formado por um ambiente predominantemente marinho e habitado por animais da megafauna já extintos. A exposição pode ser visitada até dezembro deste ano.
A mostra tem como foco fósseis provenientes de dois contextos diferentes. Na primeira sessão, o público conhecerá por meio da tecnologia de realidade aumentada os animais da unidade geológica conhecida como Formação Pirabas, no período Mioceno, onde o avanço do mar cobriu uma porção da bacia amazônica. Na segunda, através da realidade virtual, são apresentados os animais da Megafauna do período Pleistoceno.
Segundo o cientista social e cineasta Adriano Espíndola Filho, curador da exposição, a mostra pretende contar aos visitantes uma história ainda pouco conhecida: o período em que a Amazônia era mar. Além disso, o público vai poder ter a experiência com animais da megafauna brasileira, extinta há cerca de 11 mil anos, e que chegaram a conviver com os seres humanos.
A exposição Fóssil Vivo é realizada pelo Museu Goeldi, com patrocínio do Instituto Cultural Vale via Lei Rouanet.
SERVIÇO
Exposição Fóssil Vivo
Local: Museu Paraense Emílio Goeldi, Centro de Exposições Eduardo Galvão
Av. Magalhães Barata, 376, São Bras.
Visitação: de 30 de agosto a 31 de dezembro de 2024, de quarta a domingo, inclusive feriados, das 9h às 16h.
Ingressos na bilheteria do Goeldi, com direito à meia entrada e gratuidades previstas em lei.