Seminário sobre Manejo Florestal Comunitário e Familiar na Amazônia incentiva sociobioeconomia no Pará

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Foto: Gabriel Nascimento

Cerca de 200 pessoas participam em Belém do seminário “Manejo Florestal Comunitário e Familiar na Amazônia”, que ocorre entre os dias 26 a 28 de junho. 

O evento, realizado pelo Observatório do Manejo Florestal Comunitário e Familiar (OMFCF) e Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), tem como objetivo promover a troca de experiências e conhecimentos relacionados ao manejo florestal comunitário e familiar na Amazônia, visando a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável da região.

O Seminário conta com mesas redondas, apresentações de trabalhos científicos, feira de saberes e sabores com produtos feitos a partir do manejo florestal na região amazônica, e articula 54 organizações da sociedade civil, institutos de ensino, pesquisa e comunidades para discutir sobre diversos temas ligados à bioeconomia na região.

 “O manejo florestal comunitário na Amazônia é uma realidade. Temos diversas experiências e este seminário reúne estas iniciativas que realizam diversas ações: manejo madeireiro, do açaí, copaíba, andiroba e vários outros produtos que a floresta pode gerar, criando renda para essas famílias agroextrativistas e incentivando a conservação florestal”, comenta Romier Souza, do Instituto Federal do Pará.

A programação está dividida em diferentes eixos temáticos, que vão abordar temas de manejo e conservação de recursos florestais, cadeias produtivas da sociobiodiversidade, educação para o manejo florestal comunitário, gênero e manejo de recursos naturais, projetos de carbono em territórios de florestas públicas comunitárias, dentre outros.

Para José Filho, presidente da Cooperativa Mista Agroextrativista da Resex Arioca Pruana (Coomap), é o momento de dar visibilidade ao que é produzido na região.“A importância deste momento para a Amazônia é que trazemos a visibilidade do que produzimos e, nestes debates, pedimos incentivos e políticas públicas que precisamos para a floresta. Quando falamos sobre manejo florestal, pensamos em utilizar a natureza amazônica da forma mais proveitosa possível”, destaca.