Situação pode comprometer tanto a saúde física quanto a mental, agravando sintomas de ansiedade e depressão.
O termo é pouco conhecido, mas muita gente sabe do que se trata. É que no último mês do ano as pessoas ficam cheias de coisas para fazer: é preciso enfrentar lojas e supermercados lotados para as compras de presentes de Natal e de itens paras as ceias, as festinhas de confraternização no trabalho, ter que concluir pendências profissionais, planejar o orçamento para o próximo ano, enfim são muitas tarefas.
A pressão para concluir tudo até o final do ano pode piorar ainda mais o estresse, a ansiedade e a irritabilidade, comprometendo tanto a saúde física quanto a mental, levando a sentimentos depressivos, à angústia e à tristeza. Eis o quadro clássico da “Dezembrite” instalado!
De acordo com o psicanalista Érico Andrade, embora a “Dezembrite” não seja um conceito oficialmente existente na psicologia, psiquiatria ou na psicanálise, os sentimos e sintomas associados a essa síndrome são bem reais.
Para completar, seja para os que possuem ou não quadros de sofrimento mental, como depressão e ansiedade, a mudança de ano acaba sendo sentida por todos. É que as lembranças das perdas sofridas e dos projetos não realizados no ano que termina, bem como as incertezas acerca do que virá no próximo ano acabam gerando quadros de angústia, uma espécie de luto pelo ano que passou, disse o psicanalista.
COMO LIDAR?
Ainda segundo Andrade, há maneiras para se lidar com a situação a fim de melhorar os sintomas da síndrome. Entre elas, estão:
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Ter em mente que certas coisas que foram planejadas para o ano podem não sair conforme esperamos, pois nem tudo depende de nós.
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Entender que o novo ano é uma oportunidade de fazer aquilo que não foi possível ser feito até agora.
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Parabenizar-se e dar valor pelas metas cumpridas.
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Lembrar que a vida não é sobre dar conta de tudo, mas sim sobre fazer da melhor forma aquilo que é possível realizar.
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Não esquecer que mudanças são sempre possíveis e que o novo ano é tempo de recomeçar.
