Pará registra mais de duzentas doações de órgãos nos seis primeiros meses de 2024

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Número representa mais da metade do total alcançado no mesmo período do ano passado

Um coração ilustrativo sendo entregue nas mãos de outra pessoa em gesto simbólico
Foto: Freepik

Este mês é realizada da campanha “Setembro Verde”, de conscientização sobre a importância da doação de órgãos e, nesse sentido, o Pará tem muito a comemorar. É que o no estado foram registradas 202 doações de órgãos entre janeiro e junho deste ano. O número representa mais da metade (58,8%) do total observado em 2023, quando 343 doações foram realizadas.

O serviço de doação de órgãos no Pará é feito por meio da Central Estadual de Transplantes (CET), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

De acordo com a CET, existem dois tipos de doadores de órgãos: os vivos e os falecidos. No caso dos vivos, apenas alguns órgãos podem ser doados, com a condição de não comprometer a saúde do doador, sendo eles um dos rins, parte do fígado ou a medula óssea, por exemplo.

Já os doadores falecidos podem doar uma variedade maior de órgãos, como fígado, rins, pulmões, pâncreas, coração, intestino delgado e tecidos.

No Brasil, para ser um doador de órgãos basta a pessoa comunicar em vida a sua vontade aos familiares. As doações só acontecerão com a autorização da família, que, no caso de morte do ente familiar, recebe o apoio de uma Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos.

Já no caso de doadores vivos, é necessário ter entre 18 e 60 anos, estar saudável e possuir algum grau de parentesco com o receptor ou uma autorização judicial para que o transplante seja feito, diz a CET.

No Pará, os números de transplantes vêm crescendo para diferentes órgãos, com destaque para o transplante de córnea. O estado encontra-se no 11º lugar nesse tipo de transplante no Brasil, sendo o hospital Ophir Loyola referência nacional nesse tipo de procedimento.