15/09/2023 - 13:30

Pauta da COP 30 deve ser o financiamento da "floresta viva", afirma Helder Barbalho em Nova York

Helder Barbalho participou do Brasil Climate Summit nesta quinta-feira (14)

 

 

 

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O governador do Estado, Helder Barbalho, participou nesta quinta-feira (14) do “Brazil Climate Summit”. O evento é realizado na Universidade de Columbia, em Nova York (EUA), e tem como objetivo reunir líderes empresariais, empreendedores e ONGs para discutir as oportunidades e responsabilidades do Brasil em relação aos seus impactos ambientais e sociais.

 

 

Durante o encontro o governador indicou que a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém em 2025, tenha como pauta principal o financiamento global para preservação das florestas.
“Nós precisamos colocar na COP30 que a agenda vai ser a floresta viva baseada em financiamento global para o modelo de sustentabilidade da floresta em pé. A transição energética foi a pauta da última COP de Sharm el-Sheikh.

 

 

Este ano, Dubai vai apresentar a agricultura regenerativa. Agora, a agenda que interessa para o Brasil é floresta, porque é a floresta viva que nos diferencia e nos coloca no patamar de protagonizar a agenda ambiental mundial”, afirmou Helder Barbalho.

 

 

Além disso, o governador também dividiu a responsabilidade e protagonismo do país na preservação do meio ambiente. “É fundamental que nós possamos aproveitar da COP 30 para fazer um chamamento ao planeta. O mundo não pode apontar o dedo ao Brasil e dizer o Brasil é responsável pelo equilíbrio climático. Não. O Brasil tem que se apresentar dizendo: 'Nós queremos ser protagonistas do equilíbrio climático e o mundo tem que criar o financiamento da agenda climática para a sustentabilidade no nosso país'”, disse.

 

 

Helder Barbalho também ressaltou o desejo de que a Petrobras financie bioeconomia na Amazônia. “Se a Noruega financia o Fundo Amazônia por explorar petróleo, porque a Petrobras, empresa brasileira, não lidera o processo de preservação da Amazônia antes de pedir a exploração? Porque se fizer isto, ela lidera para que nós possamos apresentar, inclusive, a condição da construção de uma narrativa que não seja meramente predatória ou exploratória, como é a agenda da exploração de petróleo”, pontuou o governador.

 

 

 

Foto: divulgação

 

Por: Mateus Miranda

 

 

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