25/04/2022 - 15:07
Belém registrou 21 casos de malária este ano
Conheça quais os sintomas da doença, as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento
Em dois meses, março e abril deste ano, foram registrados em Belém 21 casos de malária. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde da capital (Sesma), e foram divulgados no último sábado (23). Do total de registros, foram 9 em março e 12 em abril. Os bairros em que a doença foi notificada são: Cabanagem, Guamá, Pedreira, Umarizal e Telégrafo.
De acordo com a Sesma, todos os casos estão sendo acompanhados, do diagnóstico ao término do tratamento. Ainda segundo a secretaria, a equipe da Divisão de Controle de Endemias identificou na quinta-feira (21), os focos com criadouros do mosquito Anopheles, transmissor da doença, dando início à eliminação dos mesmos.
Os trabalhos de intensificação do combate e controle da malária vêm acontecendo desde o início deste mês, com coletas de sangue nas unidades municipais de saúde e ações educativas nos bairros, acrescentou a Sesma.
Nesta segunda-feira (25), é celebrado o Dia Mundial de Combate à Malária. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de reconhecer os esforços realizados em todo o mundo para controlar a doença.
O QUE É A MALÁRIA?
É uma doença infecciosa febril aguda transmitida ao homem, na maioria das vezes, pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo microrganismo Plasmodium. Contudo, a transmissão também pode se dar pelo compartilhamento de seringas e agulhas, transfusão de sangue ou até da mãe para o feto, na gravidez.
SINTOMAS
Na maioria dos casos a pessoa infectada pode apresentar: dores musculares ou no abdômen, dor de cabeça, febre, calafrios (que podem ocorrer em um mesmo período do dia), fadiga, mal-estar, suor noturno e tontura. Em alguns casos também podem ocorrer: náuseas, vômitos e falta de apetite.
PREVENÇÃO
As principais medidas preventivas contra a malária incluem: não deixar água acumulada em garrafas, calhas, pratos sob vasos de plantas ou em qualquer outro recipiente que possa servir de criadouro para o mosquito. Além disso é importante dar atenção à limpeza dos quintais e jardins, usar repelentes, mosquiteiros e telas em portas e janelas.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico é feito por meio de exames parasitológicos ou por testes rápidos. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e deve ser iniciado o mais precocemente possível após o início dos sintomas.
Foto: Getty Images
Por: Lourival Borges
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