28/11/2022 - 12:00

Covid-19: primeiros lotes de vacinas bivalentes chegam em dezembro

Informação é do Ministério da Saúde que também reforçou a necessidade da população completar o esquema vacinal

 

 

Os primeiros lotes das vacinas bivalentes contra a Covid-19 chegarão ao Brasil na primeira semana de dezembro. A informação foi divulgada na última sexta-feira (25), pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga que não detalhou quantas doses estão previstas para essa entrega.

 

Os imunizantes bivalentes são da farmacêutica Pfizer que tiveram o uso emergencial como doses de reforço aprovado por unanimidade pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na última terça-feira (22). Consideradas de segunda geração, as vacinas oferecem proteção contra a cepa original e as novas variantes do coronavírus, como a Ômicron, e já foram aprovadas em 35 países, entre eles o Canadá, Japão, Reino Unido, Estados Unidos, Austrália e Singapura.

 

No Twitter, Queiroga recomendou que os brasileiros busquem os postos de saúde para completar a vacinação contra a Covid-19. “Importante ressaltar que o @minsaude possui acordo com a farmacêutica Pfizer, assinado ainda em novembro de 2021, que contempla a entrega de todas as vacinas disponíveis e aprovadas pela Anvisa”, escreveu o ministro na rede social.

 

A relatora da análise da vacina bivalente na Anvisa, Meiruze Freitas, defendeu a aprovação do imunizante para a proteção da população. Segundo ela, nas últimas semanas os números de casos confirmados de Covid-19 tiveram aumento, o que pode levar ao crescimento no número de hospitalizações no Brasil. Por isso, é essencial ampliar a estratégia de vacinação e reforço, incluindo com as vacinas bivalentes, para promover uma resposta imune mais específica.

 

ATUALIZAÇÃO DAS VACINAS

O processo de atualizar vacinas é natural e se dá de acordo com o surgimento de novas cepas de um vírus. Exemplo disso é o que acontece com os imunizantes para a gripe, geralmente modificados a cada nova campanha anual.

 

Em relação à Covid-19, esse processo esperou até que uma variante se mostrasse predominante, como a Ômicron, que foi reportada pela primeira vez à Organização Mundial da Saúde (OMS), pela África do Sul foi no dia 24 de novembro de 2021.
Atualmente, as subvariantes BA.1 e BA.5 da Ômicron são as de maior circulação. A primeira, inclusive, está associada ao aumento de casos no Brasil.

 

Foto: Jack Guez/AFP

Por: Lourival Borges

 

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