29/11/2022 - 10:34

Mangal das Garças ganha novas moradoras

A coruja Gal e a araracanga Margot chegaram ao parque após serem resgatadas pelo Batalhão de Polícia Ambiental

 

 

O Parque Zoobotânico Mangal das Garças, em Belém, conta com duas novas moradoras: uma araracanga (Ara macao), batizada de Margot e uma coruja Suindara (Tyto furcata), que foi chamada de Gal. As duas aves passaram a compor a fauna do local, juntamente com diversas outras espécies que podem ser visitadas pelo público.

 

Assim como o ocorrido com outros animais, Margot e Gal foram resgatadas pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), vítimas de maus tratos, e encaminhadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semas) para o Mangal, onde passam por cuidados e reabilitação até ficarem em condições de circular livremente no local.

 

A araracanga é um animal exclusivo da Amazônia e tem como principal característica o corpo pequeno e a cauda bastante longa. Ela foi resgatada pelo BPA em uma feira livre de Belém, sendo comercializada. A ave estava com as asas cortadas e apresentava sinais de desidratação e problemas nutricionais. Após exames realizados na Universidade Federal Rural da Amazônia, ela foi encaminhada ao Mangal pela Semas.

 

Já no caso da coruja Suindara, o BPA foi acionado por populares que encontraram a ave abandonada nas ruas. No Mangal ela foi submetida a exames laboratoriais que atestaram a saúde do espécime. Muito abundante no Brasil, a Suindara é também conhecida como coruja-de-igreja ou rasga-mortalha, sendo encontrada nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste.

 

Pela falta de informação e por ter recebido o estigma de ser uma ave de mau agouro, a mesma acabou sendo bastante perseguida e morta.

 

O Mangal das Garças é reconhecido nacionalmente pelo trabalho realizado com animais, especialmente em se tratando da reprodução e reabilitação de aves. No Brasil o parque foi o primeiro a realizar a reprodução assistida do Guará (Eudocimus ruber), atividade que já repercutiu em várias permutas com outras instituições brasileiras. Outro destaque nacional é
trabalho de recuperação desenvolvido com aves vítimas de maus tratos, acidentes ou contrabando.

 

SERVIÇO:

Mangal das Garças – Rua Carneiro da Rocha, s/nº, Cidade Velha

Aberto de terça-feira a domingo, das 8 às 18h, com entrada gratuita (exceto nos espaços monitorados)

 

Foto: Divulgação

Por: Lourival Borges, com informações de Beatriz Santos (Ascom OS Pará 2000).

 

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