20/01/2023 - 16:12

Polícia Federal faz buscas contra terroristas no Pará

 

 

A Polícia Federal saiu às ruas no Pará para cumprir oito mandados de busca e apreensão contra terroristas no estado. A operação Última Patrulha foi deflagrada nesta sexta-feira (20) em decorrência dos ataques terroristas às sedes dos Três Poderes do Brasil no último dia 8 de janeiro.

 

A operação contou com 46 agentes nas ruas para cumprir as medidas cautelares expedidas pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Pará – TRF1. Os agentes cumprem oito mandados de busca e apreensão contra seis alvos investigados por apoiarem os ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília.

 

Um total de seis pessoas foram alvos das investigações no Pará. De acordo com a Polícia Federal, os seis extremistas prestaram auxílio material para tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais.

 

Segundo investigações da PF, os seis terroristas são suspeitos de aderir, coordenar ou financiar o movimento antidemocrático que invadiu e vandalizou os prédios do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do
Congresso Nacional.

 

A PF não informa os nomes dos seis terroristas, diz apenas que são duas microempresárias, um motorista, um guarda-vidas e outras duas mulheres cujas profissões são desconhecidas que foram os alvos da operação desta sexta-feira.

 

Durante a ação policial, foram apreendidos nove celulares, dois computadores, dois tablets e documentos. Os autos do processo seguem em sigilo. Após a operação, os materiais apreendidos serão analisados e os alvos ouvidos.

 

As investigações começaram a partir das postagens em redes sociais de participantes do movimento contra o Estado Democrático de Direito. As postagens tinham dois objetivos principais: organizar caravanas de manifestantes de todas as regiões do país para Brasília, para promover uma greve geral com a “tomada” dos Três Poderes através da invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, e assim instalar uma intervenção militar; e para fazer novas obstruções de rodovias federais e ataques a refinarias, portos e aeroportos nos Estados.

 

Grupos de excursões que partiram de Belém rumo à capital federal, que tinham intuito de criar desordem e invasões a prédios públicos, inclusive com possíveis ataques a órgãos e empresas no Pará, foram monitorados pela PF. Verificou- se intensa participação de alguns extremistas que se associaram de maneira estável e permanente para incitarem publicamente o crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, através do encaminhamento de mensagens
pelas redes sociais.

 

Também foi deflagrada a Operação Lesa Pátria, em paralelo, para o cumprimento de oito mandados nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal. O nome da operação, Última Patrulha, faz referência a um dos grupos mais ativos nas redes sociais – com participantes do Pará - na organização dos ataques em Brasília.

 

Foto: Divulgação/PF

 

Por: Avelina Castro

 

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