22/05/2023 - 17:00

Pará conseguiu controlar o número de casos de sarampo
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o último caso da doença foi registrado em 2022

 

 

O Pará conseguiu controlar o avanço do sarampo no estado, onde o último caso foi registrado em 2022, no município de Afuá, Arquipélago do Marajó. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), isso se deve às ações de imunização e de vigilância realizadas pelo Governo do Estado, em conjunto com os municípios.

O resultado desse trabalho foi um dos 13 relatos apresentados na Mostra da Gestão Estadual do SUS: experiências exitosas para a recuperação das coberturas vacinais, realizada na última quinta-feira (19), durante reunião conjunta das Câmaras Técnicas de Epidemiologia e de Comunicação em Saúde, realizada na sede do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em Brasília (DF).

Em 2020, no início da decretação da pandemia de Covid-19, o Pará registrou 1.871 casos de sarampo. No ano seguinte o número caiu para 111 e, em 2022, houve a confirmação de apenas um caso.

De acordo com Jaíra Ataíde, coordenadora estadual de imunizações, para conter o avanço do sarampo foram necessárias medidas estratégicas, uma vez que o Pará possui áreas de difícil acesso que dificultam o alcance das populações mais distantes pelas equipes de saúde. Contudo, foram realizadas diversas ações, com destaque para a vacinação, a busca ativa de pessoas não imunizadas, campanhas seletivas, capacitações on-line e presenciais, vigilância nas fronteiras, barreiras sanitárias em portos e aeroportos, entre outras atividades.

Toda a ação foi desenvolvida de forma integrada pelas áreas técnicas de Atenção Primária, Imunização e Vigilância Epidemiológica da Sespa, os 13 Centros Regionais de Saúde e o Laboratório Central do Estado (Lacen-PA), em conjunto com os 144 municípios paraenses, e apoio do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Para manter o sarampo sob controle, Jaíra Ataíde ressalta que é fundamental a manutenção de ações permanentes, como: fortalecer a vacinação de rotina e a vigilância dessas coberturas vacinais.

Foto: Reprodução

Por: Lourival Borges

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