26/05/2023 - 17:46

SUS salvou 1,3 milhão de pessoas com glaucoma

 

 

Um estudo do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) revela que, entre os meses de janeiro de 2019 e fevereiro de 2023, cerca de 1,3 milhão de pacientes diagnosticados com glaucoma foram salvos por médicos que realizam atendimentos na rede pública de saúde. O Pará é o estado da região Norte com o maior número de tratamentos para a doença, com 46,8 mil registros nos últimos quatro anos. A divulgação desses números faz parte das atividades organizadas pelo CBO, em alusão ao Dia Nacional de Prevenção ao Glaucoma, celebrado nesta sexta-feira, dia 26 de maio.


Segundo a pesquisa, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou neste período 68.250 cirurgias de glaucoma. O presidente da Sociedade Paraense de Oftalmologia, Augusto Almeida, destacou que a enfermidade é a principal causa de cegueira irreversível do mundo e pode surgir em qualquer fase da vida. A doença independe de faixa etária, mas é prevalente principalmente a partir dos 40 anos. Por isso, a orientação é que o público a partir desta idade consulte um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano. Segundo levantamentos médicos, homens e mulheres são afetados de forma igual pelo
glaucoma.

O médico oftalmologista lembra ainda que a doença pode impactar muito na vida dos pacientes que são diagnosticados com glaucoma. Mesmo não havendo cura para o glaucoma, há tratamentos que ajudam a controlar o seu avanço e, consequentemente, diminuir a probabilidade de perda total da visão. “O tratamento do glaucoma consiste em diminuir a pressão ocular e isso é possível fazer de várias formas. A mais simples é através do uso de colírios. Mas hoje, também estamos orientando o tratamento com laser, que funciona tão bem quanto o colírio e não há efeitos colaterais. Também há as cirurgias e microcirurgias, mas o importante é procurar um oftalmologista para ter o melhor tratamento”, orienta o médico.


De acordo com Augusto Almeida, assim como nos demais estados brasileiros, o Pará possui cerca de 2% da população afetada pelo glaucoma. Mas, segundo ele, não necessariamente todas essas pessoas vão evoluir para a cegueira. No entanto, o principal problema em questão é o acesso à saúde que é algo ainda precário, em relação a outras partes do Brasil.


Foto: Tony Winston/Ag.Saúde-DF

Por: Avelina Castro


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