A Ilha do Combú e os municípios de Benevides e Benfica compõem o cenário do curta-metragem de cerca de 20 minutos, que é inspirado na narrativa indígena da cobra-grande.
O filme tem previsão da estreia para 2025 e usa a narrativa de ficção para abordar a força e a vulnerabilidade das mulheres e meninas amazônidas, através da vivência de uma mãe solteira da região.
Com roteiro e direção assinados por Adriana de Faria, a obra foi contemplada pela lei Paulo Gustavo e é uma leitura contemporânea da narrativa da cobra-grande, que usa a ficção para abordar um drama social.
“O filme conta a história de Jaque, uma mãe que precisou retornar a ilha onde cresceu.. Enquanto Mara, a filha adolescente, faz novas amizades, Jaque precisa enfrentar traumas do passado. Ambas enfrentam acontecimentos estranhos que passam a rondá-las”, explica. Jaque, mãe solteira, é interpretada pela cantora e multiartista Naieme.
Jhaniffer Santos, atriz que interpreta Mara, uma das protagonistas da história, conta sobre a experiência de ter sido escalada para o curta e os impactos positivos que isso teve na vida dela.
“Eu fiquei muito feliz de ter entrado para o elenco. É uma experiência nova, uma coisa que eu nunca tinha feito na vida. A Adriana, a diretora, é uma pessoa maravilhosa. Conheci ela através da minha tia, que trabalha com ela, e criamos uma amizade muito grande. Ela foi uma pessoa fundamental para o sucesso deste projeto, me deu o apoio em tudo que precisei”, relata.
