Dezembro laranja: Você sabe o que é câncer de pele e como se prevenir?

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O período de férias escolares e festas de fim de ano chegou! Com isso, muitas pessoas buscam aproveitar o momento para curtir e aproveitar os dias em piscinas e praias. Contudo, é importante estar atento aos perigos que a exposição excessiva ao sol pode causar.

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Nesse contexto, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) escolheu dezembro, mês que também é marcado pelo início do verão nos países do hemisfério sul, para instituir a campanha “Dezembro Laranja”, que tem como objetivo a prevenção e detecção precoce do câncer no maior órgão do corpo humano: a pele.

O que é o câncer de pele? - Causado principalmente pela exposição excessiva e prolongada ao sol, o câncer de pele é um tumor que afeta a derme do corpo, sendo o câncer com mais casos no Brasil e no mundo.

Mais comum entre pessoas acima dos 40 anos de idade e considerado raro em crianças e pessoas negras, a doença ocorre quando as células se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas: melanoma e não melanoma.

Câncer de pele melanoma - Com origem nas células produtoras de melanina, pigmento natural que dá cor à pele, aos olhos e aos cabelos, pode aparecer em qualquer parte do corpo humano na forma de manchas, pintas ou sinais, principalmente nas áreas mais expostas à radiação solar. Ele é considerado o tipo de câncer de pele mais agressivo, por ter grande chance de se espalhar para tecidos e órgãos vizinhos, porém o prognóstico pode ser considerado bom quando detectado em sua fase inicial.

Câncer de pele não melanoma - Provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, esse é o tipo mais frequente e de menor mortalidade no país, mas se não for tratado precocemente pode resultar em ressecções amplas e disfunção estética. Ele é representado por tumores de diferentes tipos, sendo os mais comuns:

  • Carcinoma basocelular: caracterizado por uma lesão, ferida ou nódulo, e apresenta evolução lenta;

  • Carcinoma epidermoide: pode surgir por meio de uma ferida ou sobre uma cicatriz, principalmente aquelas decorrentes de queimadura, e tem maior possibilidade de espalhar-se para outros órgãos.

 

Prevenção - Uma das principais recomendações para prevenir o câncer de pele é evitar a exposição prolongada ao sol, principalmente nos horários entre 10h e 16h, quando os raios solares estão mais intensos. Em caso de exposição solar necessária, principalmente durante esse horário, recomenda-se a procura por áreas cobertas com sombras, como embaixo de árvores, marquises e toldos, com o objetivo de minimizar os efeitos da radiação solar.

O uso de filtro solar também torna-se indispensável, mesmo em dias nublados. O recomendado são aqueles em que o fator de proteção solar (FPS) seja igual ou superior a 30, reaplicando o produto a cada duas horas. É necessário prestar atenção na aplicação correta, uma vez que o real fator de proteção do filtro solar varia com a espessura da camada aplicada, a frequência da aplicação e a exposição à água.

Também se aconselha usar roupas e acessórios com proteção UV quando a exposição ao sol for prolongada, pois elas garantem maior proteção contra os raios solares. Atualmente, estão disponíveis no mercado diversos modelos de blusas, calças, chapéus de abas largas, óculos, entre outros produtos, que foram desenvolvidos pensando em proporcionar maior proteção à pele contra o sol.
 

Confira os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele:
  • Pessoas de pele clara, olhos claros, albinos ou sensíveis à ação dos raios solares;

  • Pessoas com história pessoal ou familiar deste câncer;

  • Pessoas com doenças cutâneas prévias;

  • Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol;

  • Exposição prolongada e repetida ao sol;

  • Exposição a câmaras de bronzeamento artificial.
     

Confira os principais sintomas do câncer de pele:
  • Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;

  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;

  • Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.

 

 

Com informações do Ministério da Saúde.