Estudantes de escola estadual do Pará criam robô detector de gás metano

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Iniciativa integra um projeto de robótica da escola que une tecnologia de baixo custo à sustentabilidade para alertar sobre os problemas ambientais causados pelas emissões de metano.

Projeto do “Robô detector de gás metano” ajudou a desenvolver o interesse pela robótica e a sustentabilidade entre os estudantes. Foto: Divulgação.

Estudantes da Escola Estadual de Tempo Integral Professor Bernardino Pereira de Barros, em Abaetetuba, no Nordeste paraense, uniram tecnologia e sustentabilidade para estimular a educação ambiental e, como resultado, criaram um “robô detector de gás metano”.

Produzido com materiais como miriti e sucata eletrônica, a criação faz parte de um projeto de robótica mantido pela escola e foi pensado para alertar sobre os problemas causados pelo gás metano, a partir do uso de tecnologia de baixo custo.

De acordo com o professor orientador do projeto, Sebastião Gomes, a proposta foi usar a robótica educacional e sustentável como um meio de inserir a tecnologia na educação, além de assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos.

Ainda segundo o professor, a partir das informações e dados obtidos com esse trabalho, ficou evidente que as ações humanas causam impactos nas mudanças climáticas em nível global, como a partir das emissões de gás metano, sendo necessárias ações que reduzem a sua emissão para que se consiga diminuir as taxas de aquecimento global. Levar essas problemáticas para a sala de aula por meio da tecnologia é uma forma de colaborar com a formação de pessoas proativas e com responsabilidade social, disse o educador.

O projeto do robô ainda está em desenvolvimento e, a partir do seu uso no campo, passará por ajustes e evoluções. Uma equipe cuida da montagem, outra da confecção do protótipo no miriti e outra da parte da programação.

Para a estudante do 2º ano do Ensino Médio, Thiele Pimentel, o projeto despertou uma visão de mundo diferente sobre o futuro. É uma iniciativa que traz uma nova perspectiva e mais conhecimentos sobre robótica e sustentabilidade, disse.