Estudo destaca a alta mortalidade de cânceres relacionados ao tabaco

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Pesquisa realizada pela Fundação do Câncer teve os dados divulgados nesta quarta-feira (27).

 

Tabagismo
Foto: Freepik

 

Nesta quarta-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer, um estudo da Fundação do Câncer, divulgado hoje, mostra que mais da metade dos pacientes diagnosticados no Brasil com algum tipo de câncer relacionado ao hábito de fumar não sobreviveram.

Segundo o estudo, intitulado “Impactos do Tabagismo Além do Câncer”, em alguns casos da doença a mortalidade chega a mais de 80%, como o câncer de esôfago. A lista inclui, ainda, cânceres de cavidade oral, estômago, cólon e reto, laringe, colo do útero e bexiga.

Mostrando que o cigarro se mantém como um dos maiores causadores de câncer e mortes evitáveis no país, o estudo analisou a incidência, mortalidade e letalidade de sete tipos de câncer tabaco-relacionados, os quais foram responsáveis por 26,5% das mortes por câncer em 2022 e representam 17,2% dos novos diagnósticos estimados para este ano.

Segundo o médico Alfredo Scaff, coordenador do estudo, o objetivo é chamar a atenção da população, mostrando que o tabagismo segue como principal responsável pelo câncer de pulmão, sendo também o causador de outros tipos de cânceres de grande importância.

Atualmente, o câncer é a segunda maior causa de morte no Brasil, com 239 mil mortes em 2022 e 704 mil novos casos estimados para 2024, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

 

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