Belém sedia novo encontro do G20 nesta sexta (01)

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Reunião vai discutir estratégias para prevenir desastres naturais e humanitários provocados pelas mudanças climáticas.
Foto: Audiovisual G20 Brasil / Divulgação.

Belém recebe nesta sexta-feira (1°), mais uma reunião do G20, com a participação de líderes mundiais para tratar questões ligadas à gestão de crises e catástrofes em escala global provocadas pelas mudanças climáticas. O encontro será liderado pelo Brasil e acontece no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, sendo presidida pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, em parceria com o ministro das Cidades Jader Filho.

Este é o segundo evento ministerial do G20 realizado em Belém em 2024. Em setembro, a capital paraense sediou o G20 Turismo. Desde 1º de dezembro de 2023, é a primeira vez que o Brasil exerce a presidência rotativa do G20, que tem duração de um ano. A escolha de Belém como sede dos encontros também leva em consideração a realização da COP 30, marcada para novembro de 2025 na capital do Pará.

A Reunião em Belém formulará uma Declaração Ministerial com o objetivo de fortalecer ações de prevenção e resposta aos desastres naturais e às crises humanitárias. Na agenda do encontro, também está previsto um debate sobre intensificação de esforços para abordar desigualdades e vulnerabilidades, com o objetivo de minimizar o risco de desastres e construir resiliência a longo prazo.

Na ocasião, os ministros Waldez Góes e Jader Filho também coordenam um evento paralelo intitulado “Respondendo ao Chamado à Ação do Secretário-Geral da ONU sobre Calor Extremo”, com a participação de representantes da secretaria geral das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres, do UNICEF, UNESCO, FAO e ONU Habitat.

Esse evento integra o GT de Redução do Risco de Desastres e se concentra em abordagens práticas para enfrentar a crescente ameaça do calor extremo por meio de finanças, inovações políticas e cooperação global.

Para o ministro Jader Filho, a criação do GT é um avanço pois nunca foi tão urgente desenvolver estratégias globais para evitar tragédias a exemplo das inundações ocorridas este ano no Rio Grande do Sul, os incêndios que afetaram o Pantanal e a seca na Amazônia, ocorrências que comprometem a vida de milhares de pessoas.

 

Com informações do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.