Esquema de segurança da COP 30 seguirá modelo usado em grandes eventos internacionais no Brasil

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) irá reunir mais de 140 chefes de Estado, além de representantes de vários países do mundo, em novembro, na capital paraense. Com essa expectativa, a segurança se consolida como um dos principais desafios da organização do evento.
Segundo o secretário-executivo adjunto da Casa Civil da Presidência da República, Pedro Pontual, os preparativos na área de segurança seguem avançando com um modelo de integração entre órgãos federais, estaduais e municipais. De acordo com ele, o Brasil possui ampla experiência na condução de grandes eventos internacionais.
Os trabalhos para receber a COP 30 começaram em 2024, após o Brasil assumir oficialmente a presidência da conferência. Desde então, foram realizadas 10 oficinas de planejamento, coordenadas pela Secretaria Executiva da Casa Civil, com a participação de todas as forças de segurança pública e defesa nacional.
O principal desafio, segundo Pontual, é mapear com precisão todas as atividades necessárias para garantir a segurança do evento, distribuindo as responsabilidades conforme as atribuições legais de cada instituição envolvida. Para isso, está sendo estruturado um Plano Estratégico de Segurança Integrada, que servirá como referência para todas as ações.
A COP 30, ao contrário de outras presidências exercidas pelo Brasil em fóruns internacionais, terá uma duração mais extensa, com programações espalhadas por vários dias — um formato semelhante ao dos Jogos Olímpicos e ao G20, conforme explicou Pontual.
Um diferencial importante será a participação direta da Organização das Nações Unidas (ONU) no esquema de segurança. Com esse envolvimento, as áreas da conferência sob responsabilidade da ONU — chamadas de Zona Azul — estarão sob sua gestão direta, enquanto as demais áreas permanecerão sob comando das autoridades brasileiras.
Com informações da COP 30 Brasil.