Parque Estadual Serra das Andorinhas ganha nova trilha para o ecoturismo

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Unidade de Conservação localizada no Sudeste paraense, ela é considerada um paraíso natural, com cachoeiras, cavernas e rica biodiversidade.
Foto: Ascom / Ideflor-Bio.

O Parque Estadual da Serra das Andorinhas (ou Serra dos Martírios), em São Geraldo do Araguaia, no Sudeste do Pará, vai ganhar uma nova trilha, a Travessia da Serra das Andorinhas. Com cerca de 20 km de extensão, ela integra o Parque Estadual e a Área de Proteção Ambiental Araguaia.

Reconhecida pela Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, a nova trilha segue o padrão de sinalização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), conectando uma série de atrativos naturais e culturais.

A Travessia permite uma imersão na rica biodiversidade e nas paisagens do local, passando por cavernas, como a Caverna das Andorinhas, a maior do Parque, onde é possível ver a revoada dos pássaros no fim da tarde, e cachoeiras como as da Visagem, do Espelho e do Caldeirão, todas ideais para banhos.

Cachoeiras com águas claras permitem momentos de lazer e tranquilidade em meio à natureza. Foto: Ascom / Ideflor-Bio.

Outro destaque é o ecossistema local, com árvores como cajuí, mangaba e piquiá, além da possibilidade de avistar exemplares da fauna como veados, urubus-rei e até onças-pintadas.

A nova trilha também possibilita aos visitantes o contato com a hospitalidade local, sendo possível visitar casas de farinha e sistemas agroflorestais desenvolvidos com o apoio de projetos de conservação.

O contato com a fauna local é outro atrativo oferecido pela Serra das Andorinhas. Foto: Ascom / Ideflor-Bio.

Segundo Júlio Meyer, gerente da Região Administrativa de Belém do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) e presidente da Rede Brasileira de Trilhas, a trilha Travessia da Serras das Andorinhas simboliza o que há de mais moderno na gestão de trilhas no Brasil. Ela conecta ecossistemas, fortalece o sentimento de pertencimento das comunidades locais e gera novas oportunidades para o turismo de base comunitária, com respeito à biodiversidade e à cultura local, destacou.

O passeio só pode ser feito com o acompanhamento de condutores locais habilitados pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio). Outras informações importantes aos visitantes incluem:

- A trilha completa dura dois dias, com pernoite na comunidade da APA Araguaia);

- A distância total é de 20 Km, com nível moderado de dificuldade;

- O melhor período para visitar é de junho a dezembro, durante o período seco;

- O acesso é por estrada, através da PA-153 e BR-230. De Belém, o trajeto de carro dura cerca de 10 horas.

Mais informações sobre o local podem ser consultadas nos sites do Ideflor-Bio e da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso.