Governo do Pará lança o Museu das Amazônias em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Em prol da valorização da herança histórica e cultura regional para a COP 30, a iniciativa pretende mostrar as diversas faces da Amazônia. Uma região plural que abriga inúmeras tradições e diversidade cultural.
Bruno Chagas, secretário de Cultura do Estado do Pará, ressalta o impacto deste projeto.
“Este projeto tem o objetivo de trazer uma realidade diversa da região amazônica. Nós não temos apenas a Amazônia que encontramos aqui no Estado do Pará. Temos também a Amazônia do Estado do Amazonas, do Amapá etc. O Museu pretende focar nessa pluralidade”, afirma.
O secretário acrescenta que há várias realidades da região amazônica que as pessoas não conhecem. Portanto, esta iniciativa é uma forma de sensibilizar a sociedade acerca destas diferenças. O intuito, segundo Bruno, é olhar não somente para a floresta em si, mas para as diversas pessoas que lá habitam e que dependem dela para sobreviver.
A iniciativa conta com o investimento de mais de R$ 84 milhões. Luciana Santos, Ministra da Ciência e Tecnologia, ressalta que o ministério irá investir R$ 20 milhões no Museu das Amazônias.
“O Ministério da Ciência está trabalhando em prol de uma Amazônia com justiça e inclusão. Essa junção é explosiva. Quando colocamos ciência e cultura juntos, abre-se horizontes muito diversos. Esta é uma forma de difusão científica e cultural que amplia as vozes da floresta”, relata a ministra.
A ministra da ciência ressalta que a iniciativa reforça o debate sobre o desenvolvimento sustentável, que respeita os povos e a natureza. A criação do museu terá a participação da comunidade acadêmica e científica da Pan-Amazônia, assim como a colaboração da sociedade civil.
“O Museu compõe a estratégia de legado a partir da oportunidade que a COP-30 traz à Amazônia, ao Pará e, particularmente, a Belém. O que nós estamos a fazer é a construção de um novo paradigma, discutir meio ambiente a partir da floresta. Buscar soluções baseadas na natureza”, constata o Governador Helder Barbalho.
Segundo o governador do Pará, um dos pontos principais do novo museu será a oportunidade do visitante ter uma experiência imersiva e completa, conhecendo as diversas faces do gigantesco bioma amazônico em um mesmo lugar.
O projeto vai contar com um cronograma de escutas sob a coordenação do Museu Emílio Goeldi. O museu será instalado no armazém 4 do Porto Futuro II. É mais uma obra a ser entregue em 2025 para a COP-30, antes da realização do evento, que acontece em novembro de 2025, em Belém.
A criação do espaço é uma parceria do Governo do Estado com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF), Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) e Instituto Cultural Vale.
Informações de Agência Pará.