Substâncias encontradas nas folhas da fruta-do-conde têm potencial analgésico

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Trabalho desenvolvido por pesquisadores brasileiros demonstrou resultados promissores no tratamento da dor crônica.

folhas da árvore da fruta-do-conde (Annona squamosa)
Foto: Shutterstock

Pesquisadores brasileiros identificaram nas folhas da árvore da fruta-do-conde (Annona squamosa), substâncias com ação analgésica, anti-inflamatória, anti-hiperalgésica (combate à dor persistente) e antiartrítica.

Realizado com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o estudo teve os dados preliminares divulgados na revista Pharmaceuticals.

O trabalho envolveu cientistas das universidades Federal da Grande Dourados (UFGD), Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Estadual de Campinas (Unicamp) e Estadual Paulista (Unesp). O grupo avaliou o extrato da planta (o metanol), usado como solvente e uma substância isolada denominada palmatina.

A fruta-do-conde é conhecida em diversos países por causa dos seus fins medicinais, sendo empregada na medicina popular para tratar dor e artrite.

Segundo os pesquisadores, as substâncias obtidas da fruta-do-conde representam possíveis opções para os principais tratamentos farmacológicos contra a dor, tais como os analgésicos opioides e os anti-inflamatórios, medicamentos que podem causar vários efeitos colaterais, como dependência, úlceras e eventos trombóticos cardiovasculares, devido ao uso prolongado.

 

Com informações da Agência Fapesp.

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