O mais vendido da história em todo o planeta e o sexto gravado em estúdio pelo rei do pop, o disco Thriller, de Michael Jackson, foi eleito pela revista Rolling Stone como o melhor álbum de todos os tempos.
A obra rendeu oito prêmios Grammy a Michael quando ele estava apenas com 24 anos de idade e já vendeu aproximadamente mais de 70 milhões de cópias mundialmente. Recentemente, deu origem ao documentário “Thriller 40” (2023), que celebra os quarenta anos de lançamento do álbum.
Apesar de impressionante, o legado do disco não pode ser medido apenas pelo recorde em vendas ou de números de reprodução. Esse trabalho é um verdadeiro testemunho do poder unificador e transformador da arte.
Lançado em novembro de 1982, em uma época na qual a indústria musical enfrentava fortes crises, Thriller surgiu desafiando convenções e preconceitos arraigados. A produção quebrou as barreiras da música branca em um momento de profunda divisão e onde a diversidade e a inclusão estavam em falta no meio da música.
Nesse sentido, o disco não só celebrou a diversidade, mas também fez dela um poder unificador, desafiando estereótipos e oferecendo ao público uma visão de mundo na qual a música não conhece limites de cor ou origem étnica.
Por tudo isso, Thriller merece ser festejado e visto não apenas como um fenômeno musical, mas como um ponto de inflexão cultural que ultrapassa os limites do tempo e uma manifestação do legado imortal de Michael Jackson, cuja influência continua sendo sentida por gerações.
